Dias de verão.
Melancolicamente outonais.
Tão bom.
A ouvir Katie Melua com volume alto....
Pizarro ontem no grande auditório...
O lirismo...a subjectividade...a emoção....o eu....
Na sua sétima edição, a realizar no próximo fim de semana, o festival Dias da Música ,no CCB, aborda 'O Impulso Romântico' nestas duas vertentes: a histórico-musical e a popular. De Beethoven a Rachmaninov, de Chopin a John Lennon, de Berlioz à chanson d’amour francesa, propõe-se um itinerário musical que nos mergulha nas raízes do Romantismo e detecta a persistência do sentimento romântico, erudito ou vulgar, até aos nossos dias.
20 de Abril- 18 horas Espaço B13
Frédéric Chopin Balada n.º 1
Felix Mendelssohn fantasia escocesa
Franz Liszt Sonata em Si menor
Huseyin Sermet piano
Que o milagre deste natal ,seja o milagre das PESSOAS.
O verdadeiro milagre, ainda é, o que as pessoas conseguem fazer por si e pelos outros.
Acredito que os humanos ainda conseguirão a transformação, através da alquimia do amor.
Que seja natal, então!
Você só dança com ele
E diz que é sem compromisso
É bom acabar com isso
Não sou nenhum pai-joão
Quem trouxe você fui eu
Não faça papel de louca
Prá não haver bate-boca dentro do salão
Quando toca um samba
E eu lhe tiro pra dançar
Você me diz: não, eu agora tenho par
E sai dançando com ele, alegre e feliz
Quando pára o samba
Bate palma e pede bis.
Chico Buarque
Em 1649, ano em que parte para Estocolmo a convite da rainha Cristina da Suécia, René Descartes (1596-1650) publica o Tratado das Paixões, correntemente conhecido como As Paixões da Alma.
Descartes aprofunda aí a sua especulação sobre o pensamento humano, desmistificando a crença de que os sentimentos se localizavam no coração e insistindo em que é o cérebro que comanda todas as manifestações exteriores das paixões da alma, e contribui para uma longa tradição de tentativas de sistematização das paixões.
Dos artigos 53 a 67 enumera todas as paixões, mas no artigo 69 sustenta que há apenas seis “que são simples e primitivas”. Todas as outras derivam destas.
Ei-las: a admiração, o amor, o ódio, o desejo, a alegria e a tristeza.
Este fim de semana, no CCB, foram mais uma vez, dias de alegria.
King's Consort
King's Consort
RODRIGO LEÃO - OS PÁSSAROS DE PANGIM
Música
Auditório
21.30 (Dias 13, 19, 20)
19.30 (Dias 14 e 21)
A melhor música sempre evocou viagens: interiores, geográficas ou simplesmente emocionais, mas sempre com uma ideia de movimento associada, de transporte de sentimentos e imagens.
Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda minha a saudade.
Foi por vontade de Deus.
Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.
Eu não te acompanho mais:
pára, deixa de bater.
Se não sabes aonde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais.
by Amália Rodrigues
"Nunca são as coisas mais simples que aparecem quando as esperamos. O que é mais simples, como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se encontra no curso previsível da vida. Porém, se nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos nos empurrou para fora do caminho habitual, então as coisas são outras. Nada do que se espera transforma o que somos se não for isso: um desvio no olhar; ou a mão que se demora no teu ombro, forçando uma aproximação dos lábios. "
NUNO JÚDICE
5 Junho - 22h00
Rodrigo Leão vai apresentar o seu novo álbum, «A Mãe», num espectáculo especial no Casino Estoril com o Cinema Ensemble a ser dilatado com a presença da Sinfonieta de Lisboa, que também participa no novo trabalho. Dono de uma das mais interessantes discografias do nosso país, o músico e compositor Rodrigo Leão tem conhecido o sucesso dentro e fora de portas, facto que lhe tem permitido ter convidados de peso nos seus discos, como aconteceu com Ryuichi Sakamoto ou Beth Gibbons (Portishead).
O Cinema Ensemble passa agora para o palco momentos seleccionados da aplaudida carreira de Rodrigo Leão, onde se contam êxitos como «Voltar» ou «Solitude» que contribuíram para o arrebatamento de plateias em todo o mundo, e, claro, reportório mais recente como «Vida Tão Estranha» ou «One Day», marcantes na banda sonora da super-produção «Equador» e momentos altos da recente digressão. Nas melodias de Rodrigo adivinham-se tradições e modernismos, arranjos sofisticados e tendências pop, numa combinação que é, a um tempo, perfeitamente única e mágica. Esta história que continua em construção terá em breve nas lojas um novo capítulo: chama-se «A Mãe», título com que Rodrigo Leão homenageia as raízes e o mais puro dos amores.
Com material composto em locais tão distantes como Goa ou Nova Iorque, o novo álbum é descrito por Rodrigo Leão como «mais vincadamente melancólico». Ao vivo, com Celina da Piedade, Ana Vieira, Viviena Toupikova, Marco Pereira, Bruno Silva, Luís Aires e Luís San Payo, o encantamento prossegue.
:
Chega de Saudade
Vai, minha tristeza, e diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade, a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
Mas, se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim
Vinicius de Morais
A resposta, meu amigo,
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