Todas as noites são bocadinhos do fim.
Fim do dia.
Fim de planos.
Fim de sonhos.
Fim de sóis.
Em todos os dias, há fins do mundo.
Há fins do mundo em todas as despedidas.
Ampulhetas que se esgotam por entre os dedos. Naufrágios sem salvação. Desertos sem oásis à vista. Céus rasgados de dor e de raiva. Vozes embargadas de vazios na escuridão. Buracos negros de saudade e desespero. Espadas apocalípticas que desventram peitos e coxas.
Todos os dias, há mil fins do mundo, em mim.
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