Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2012

RAMA E SITA

Rama e Sita - amor mais forte que a vida

 

A história de Rama e Sita foi escrita pela primeira vez em Sânscrito no Ramayana. Conta a história que o Rei dos Reis, Indra, certo dia, perdeu seus poderes e envelheceu. Para resolver o problema foi até Vishnu para se aconselhar. Vishnu disse então que deveriam agitar o poderoso oceano de leite e beber amrita, o elixir que os faria recuperar a juventude e a força. Como era uma tarefa difícil, na tentativa de mover a montanha Mandara, para agitar o oceano, acabaram por acordar os demônios (Asuras), que quiseram também tomar o elixir.

Com a ajuda dos Asuras conseguiram realizar a façanha. Mas todos se feriram muito, e receberam então preciosos 14 presentes para a humanidade. A Deusa Lakshmi foi a última a emergir trazendo o elixir. Estava sentada sobre um lótus e era extremamente bela, encantando a todos. E Lakshmi  escolheu Vishnu para ser seu consorte.

 

Quando Vishnu atravessou suas reencarnações, Lakhmi reencarnou com ele.

 

Quando Vishnu se tornou Rama, Lakhmi se tornou Sita.

 

 Rama é o herói mais importante da mitologia hindu. A história da busca de sua esposa Sita, que foi raptada pelo demônio Ravana, e conta-se por toda a Índia.

 

No reino Ayodhya (hoje norte da Índia) há milhares de anos atrás, vivia um rei chamado Dasaratha, que era casado com três esposas, chamadas, Kaikeyi, Sumitra e Kaushalya, mãe de Rama.

 

Rama apaixonou-se por Sita, a filha do rei Janaka de Mithila, que é a reencarnação da fiel esposa de Vishnu, Lakshmi. Devido a um incidente na corte, Rama, seu irmão Lakshmana, e Sita foram viver tranqüilamente no bosque. Tudo ia bem até o demônio Ravana seqüestrar Sita, que gritou a todas as árvores do bosque para dizerem a Rama que estava sendo levada contra sua vontade. Também tirou suas jóias e seu véu de ouro a cinco macacos e Hanumen, seu general.

 

Então o sábio Agastya aconselhou Rama a adorar o sol, a fonte da vida. Assim o fez e também pediu emprestado uma carruagem e um cocheiro do Deus do Céu, Indra. Logo, Rama foi atrás de Ravana e de seu exército de rakshashas demoníacos. Rama juntou seu exército composto de macacos e ursos e atacou o demônio. Após diversas batalhas, Ravana, o demônio de dez cabeças, foi morto pelas flechas de Rama, e Sita foi finalmente libertada. Rama junto de sua quarta esposa Sita, e seu irmão Lakshmana, regressaram a Ayodhya, depois de haverem passado 14 anos em exílio.

 Desta união nasceu Kama, o Deus do amor. Kama é extremamente belo, retratado como um lindo pássaro. Em algumas ocasiões, é reverenciado durante o ato de amor. 

 

  Rama não vive sem sua Sita, por isso, os grandes mestres espirituais sabem, que nunca  se deve adorar o Deus sozinho, mas sempre com sua consorte, ou seja, junto com sua energia feminina. 

 

publicado por SEMLINHASCRUZADAS às 21:18
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Quarta-feira, 18 de Janeiro de 2012

Trocar tudo por ti

 

 

 

MORRER DE AMOR

 

Morrer de amor

ao pé da tua boca

 

Desfalecer

à pele

do sorriso

 

Sufocar

de prazer

com o teu corpo

 

Trocar tudo por ti

se for preciso !

 

(MARIA TERESA HORTA)

publicado por SEMLINHASCRUZADAS às 22:22
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Sábado, 7 de Janeiro de 2012

Início do ano com cinema turco

 

O cinema turco tem se destacado em festivais internacionais.

Em 2008, Nuri Bilge Ceylan foi premiado o melhor director em Cannes pelo impactante drama ‘3 Macacos’ e, no ano passado, o singelo ‘Um Doce Olhar’, de Semih Kaplanoglu, saiu de Berlim com o Urso de Ouro.

Já em 2006 Reha Erdem surpreendeu-me com  ‘Tempos e Ventos’.

Vi ‘ Mel’ em 2011 e deslumbrei-me com a beleza das imagens e a pureza da infância e da natureza.

Ontem vi ‘Ask Tesadüfleri Sever’ ,traduzido para inglês , ‘Love likes Coincidences’ de Omer Faruk Sorak . Está na minha cabeça….apesar da hipérbole ,às vezes arrebatadora, de acasos….Veio confirmar e dar doçura à ‘minha’ teoria das coincidências.

 Não há coincidências! Nada acontece por acaso.

 Há escolhas, opções, empatias, desafios, sincronicidades,….e mapas, que felizmente desconhecemos…e nos fazem seguir em frente! Adorei!

 

 

 

publicado por SEMLINHASCRUZADAS às 19:09
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.Mário Cesariny

tudo no teu sorriso diz que só te falta um pretexto para seres feliz uma querela talvez chegasse ou um pequeno pastor que passasse na estrada, com suas ovelhas um riso, um pormenor que no momento se pousasse e o tornasse melhor eu vou pensando em coisas velhas - sem sombra de desdém! - na vida naquele lampejo fugace que o teu sorriso já não tem e que é do passado porque a nossa grande sabedoria não soube tratar ente tão delicado e declina, o dia o pequeno pastor já não vem (Mário Cesariny, manual de prestidigitação, Assírio & Alvim)

.AS FADAS As fadas...eu creio nelas! Umas são moças e belas, Umas vivem nos rochedos, Outras, à beira do mar...

Chamo-Te porque tudo está ainda no princípio E suportar é o tempo mais comprido. Peço-Te que venhas e me dês a liberdade, Que um só de Teus olhares me purifique e acabe. Há muitas coisas que não quero ver. Peço-Te que sejas o presente. Peço-Te que inundes tudo. E que o Teu reino antes do tempo venha E se derrame sobre a Terra Em Primavera feroz precipitado. Sophia de Mello Breyner Andresen

.Ser poeta é ser mais alto...

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito! E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma, e sangue, e vida em mim E dizê-lo cantando a toda a gente!

.RAÍZES

Quem me dera ter raízes, que me prendessem ao chão. Que não me deixassem dar um passo que fosse em vão. Que me deixassem crescer silencioso e erecto, como um pinheiro de riga, uma faia ou um abeto. Quem me dera ter raízes, raízes em vez de pés. Como o lódão, o aloendro, o ácer e o aloés. Sentir a copa vergar, quando passasse um tufão. E ficar bem agarrado, pelas raízes, ao chão. (in Herbário) jORGE sOUSA bRAGA